*Baku (Azerbaijão) – O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), minimizou os impactos que o
“Eu não vejo grandes repercussões, diferenças não. Há 4 anos atrás, o Trump saiu, entrou o Biden. Tivemos grandes mudanças no Brasil? Não. Parece que o que há, eu percebo, é muito ruído, muita falação: ’Ah, mudou o presidente lá, vai mudar tudo aqui’”, declarou Zema em entrevista à Itatiaia nesta terça-feira (12).
Ele está em Baku, no Azerbaijão, onde participa da COP 29, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
“Os Estados Unidos, sendo a maior economia do mundo, é como um grande transatlântico, você não muda a rota de uma hora para a outra”, completou o governador mineiro.
Zema avalia também que a mudança na Casa Branca tende a alterar a correlação de forças no cenário internacional, com um maior protagonismo dos norte-americanos frente à Ásia.
“Eu vejo que vamos ter, sim, um país mais atuante, porque hoje os Estados Unidos têm perdido o seu protagonismo no mundo, que ele tinha até pouco tempo atrás. E vejo que com o retorno do Trump, talvez nós consigamos ver esse protagonismo ser fortalecido. Nós temos visto a Ásia ascender muito e o Ocidente perder espaço”, declarou.
Para o chefe do Executivo mineiro, o retorno de Trump também pode reanimar a direita brasileira.
“Melhor do que se os democratas tivessem vencido a eleição, não resta dúvida”, pontuou.