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Após homologação do Acordo de Mariana, escritório alerta: quem aderir será excluído da ação inglesa

O Pogust Goodhead, que representa 620 mil atingidos e 49 prefeituras, recomendou aos atingidos que participam da ação inglesa ou holandesa que avaliem cuidadosamente a aceitação de qualquer indenização oferecida no Brasil

Após a homologação do Acordo de Mariana, nesta quarta-feira (6), o escritório Pogust Goodhead, que representa vítimas no julgamento em andamento na justiça inglesa, recomendou aos atingidos que “participam ação inglesa ou holandesa que avaliem cuidadosamente a aceitação de qualquer indenização oferecida no Brasil e que contem com a assistência de seus advogados brasileiros de confiança antes de tomar qualquer decisão”, diz a nota.

Regra
Caso recebam qualquer quantia de indenização proveniente da repactuação, os atingidos serão excluídos da ação internacional, segundo o escritório. “Ainda que os valores da repactuação não representem uma reparação justa e completa nem abarquem todas as categorias de danos sofridos, o recebimento de qualquer valor indenizatório pode, em última instância, resultar no encerramento do processo do atingido na ação inglesa, pois será solicitada a assinatura de uma renúncia a todas as suas ações no Brasil e no exterior”, afirma o posicionamento.

Partes
A repactuação no Brasil contempla os entes públicos afetados no desastre como prefeituras e governos estaduais. As ações e acordos para indenizações individuais foram e estão sendo tratados separadamente. O Pacto coletivo no Brasil somou um montante de R$ 170 bilhões em indenização. A ação internacional pede R$ 230 bi. O julgamento começou no dia 21 de outubro e termina em março de 2025.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.
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