O acordo de Mariana deve ser fechado somente após a revisão do cronograma de pagamento das indenizações, segundo fontes da coluna. Minas Gerais e Espírito Santo, que são Estados atingidos, reclamam que os valores e prazos de pagamento são incompatíveis com a necessidade do poder público.
O período seria longo demais e as parcelas em montante insuficiente para as ações previstas pelos Estados.
De toda forma, previsão de assinatura permanece para outubro, conforme adiantou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), o valor total é de R$ 167 bilhões.
Desse montante, R$ 100 bilhões seriam dinheiro novo, R$ 30 bilhões serão recursos executados pelas próprias mineradoras e R$ 37 bilhões já foram pagos pelas empresas em indenizações e compensação.