O anúncio do ex vice-governador, Paulo Brant (PSB), como pré-candidato à vice prefeito de Belo Horizonte na chapa do vereador Gabriel Azevedo (MDB) pode impactar as estratégias do Partido dos Trabalhadores na corrida pela prefeitura da capital. Dentro do PT, há defensores de que o deputado federal Rogério Correia busque um vice de centro para atrair uma nova parcela do eleitorado. Brant era tido por alguns com o vice perfeito. A ideia era reeditar a parceria Lula/Alckmin, mas ao que tudo indica as possibilidades são remotas.
Uma das fontes da coluna afirmou que uma costura nacional pode mudar o cenário, mas o próprio Paulo Brant disse à Itatiaia que a parceria com o MDB já tem a chancela da cúpula do partido e está sacramentada.
O PT permanece na tentativa de unificar a esquerda, mas para isso teria que conquistar o consenso da federação PSOL/Rede, que tem como pré-candidatas as deputadas estaduais Bella Gonçalves (PSOL) e Ana Paula Siqueira (REDE) e ainda atrair a deputada federal Duda Salabert (PDT) que disse que vai manter a pré-candidatura. Embora Bella tenha anunciado aliança com Correia, após uma reunião com Lula, integrantes do Rede disseram que não foram consultados e acionaram a ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, que apoia a candidatura de Ana Paula Siqueira. Marina deve levar o assunto à cúpula do PT ainda nesta semana. Apoidores de Rogério afirmam que ele e Marina tem excelente relação e que haverá composição.
Enquanto isso, Duda Salabert, afirmou que vai manter a candidatura e lamentou que o PT não esteja usando os resultados de pesquisas para balizar a montagem das chapas. Os petistas discordam e afirmam que consideram as pesquisas e a vantagem de Rogério.
