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Minas Gerais tem destaque em ato de Bolsonaro no RJ; aliados e adversários foram citados

Ex-presidente citou Nikolas, Engler, Juiz de Fora e Silveira. Silas Malafaia fez duras críticas a Pacheco

Políticos mineiros são citados várias vezes em ato de Bolsonaro no RJ

Figuras políticas e momentos vividos por Jair Bolsonaro (PL) foram lembrados, várias vezes, durante os discursos no ato de apoio ao ex-presidente no Rio de Janeiro, neste domingo (21). O deputado federal Nikolas Ferreira (PL), possível candidato ao Governo de Minas, e o deputado estadual Bruno Engler (PL) foram lembrados por Bolsonaro na fala que durou quase 30 minutos.

Nikolas e Engler
Apenas três deputados federais tiveram espaço para fala no evento, Gustavo Gayer (PL-GO), Marco Feliciano (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) que disse que a direita domina as ruas e a internet, agradeceu Elon Musk, dono do X, e disse que a política precisa de “mais homem com testosterona”. Embora não tenha feito discurso, Engler chegou a ser levado pelas mãos, por Bolsonaro, para a frente do trio elétrico. A ação foi um claro sinal de apoio ao pré-candidato do PL à PBH.

Silveira e Pacheco
Bolsonaro não citou apenas aliados mineiros. Ao comparar seus ministros com os de Lula, ele lembrou do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, aliado de primeria ordem de Rodrigo Pacheco que foi chamado de frouxo e covarde por Silas Malafaia. Criticas que começaram a ser feitas por bolsonaristas contra Pacheco por ele não ter levado adiando os pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal. Pacheco é potencial candidato de Lula ao Governo de Minas e pode enfrentar Nikolas nas urnas em 2026.

Juiz de Fora e Zema
Como sempre faz, o ex-presidente relembrou a facada que levou de Adélio Bispo no dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O governador Romeu Zema (Novo), que estava na cerimônia de 21 de abril em Minas, não compareceu e nem foi citado por Bolsonaro, ao contrário de outros potenciais pré-candidatos à presidência da República, os ex-ministros Tereza Cristina (senadora) e Tarcísio de Freitas (governador de SP).

Minas Gerais
Minas é o segundo maior colégio eleitoral do país. O estado é conhecido pela máxima: quem ganha a eleição em Minas, ganha no Brasil. O presidente Lula venceu as eleições em Minas, em 2022, nos dois turnos, mas no segundo teve a pequena diferença de 37 mil votos a mais que Bolsonaro. O estado está na mira dos dois para as eleições de 2026.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.