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Satélite brasileiro há 30 anos no Espaço tem recorde mundial

Longevo, ele já apresenta sinais de perda de potência e precisa da incidência do Sol para continuar em operação

O SDC-1, primeiro satélite projetado por cientistas brasileiros, ainda está no Espaço, após 30 anos. Como esperado, porém, ele já apresenta perda de potência e precisa da incidência do Sol para funcionar e continuar em operação.

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Maurício Ferreira, coordenador do Centro de Controle de Satélites do Inpe, aponta que a bateria do satélite foi projetada para funcionar de forma contínua no Espaço por um ano — não 30. “Hoje, ela só funciona quando há incidência do Sol”, diz. “Com ela, o equipamento carrega seus painéis solares e funciona normalmente”, explica.

Desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o SCD-1 foi lançado em 1993 para coletar dados como umidade do ar, vento e pressão atmosférica, utilizadas para previsão do tempo e monitoramento ambiental. Sua longevidade o fez superar outros satélites e obter um recorde mundial.

O fato de o equipamento ainda estar em operação é uma conquista notável para a ciência e a tecnologia brasileiras. “Ele abriu as portas para termos um programa espacial como temos hoje. Um programa que vem se destacando e tem espaço para crescer muito mais”, afirma Ferreira.

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