Saiba quantas vidas seriam salvas com o uso de veículos elétricos

Cerca de 89.300 mortes prematuras seriam evitadas até 2050 se apenas veículos elétricos fossem vendidos nos EUA a partir de agora. Os dados são de um relatório “Dirigindo para um ar limpo: benefícios para saúde de carros com emissão zero e eletricidade”, da American Lung Association, que analisou dados de março de 2022 da associação “Zeroing in On Healthy Air”.

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Segundo a entidade, o transporte é uma das maiores fontes de poluição do ar nos EUA. O relatório estima, ainda, que haveria até 2,2 milhões menos ataques de asma no mesmo período. Além disso, o país conseguiria economizar US$ 978 bilhões em benefícios de saúde e perder menos 10,7 milhões de dias de trabalho nas próximas décadas.

A organização aponta que 120 milhões de pessoas vivem em locais com qualidade do ar insalubre nos EUA. Estudos apontam que isso aumenta significativamente o risco de morte prematura ou condições crônicas, como asma, doenças cardiovasculares e até depressão e doença de Alzheimer.

Harold Wimmer, presidente e CEO da American Lung Association, alerta que esse é um problema de saúde urgente para milhões de pessoas nos EUA. “Felizmente, o objetivo de fazer a transição das vendas de veículos de passageiros para emissão zero e os impactos resultantes na saúde estão ao nosso alcance.”

Para isso, entretanto, seria necessário que só fossem vendidos veículos livres de emissões até 2035 — mesmo que os modelos movidos a gasolina permaneçam nas estradas. O país teria, ainda, de investir em energia renovável limpa em vez de combustíveis fósseis.

Por enquanto, embora a quantidade de carros elétricos nas ruas esteja em crescimento, a mudança completa está longe: em 2021, por exemplo, apenas 4,6% dos automóveis vendidos no país eram elétricos. O país tem buscado incentivar a compra de veículos com emissão zero e oferece crédito fiscal de até US$ 7.500 para a aquisição desses modelos até agosto de 2032.