A disputa entre WhatsApp e Telegram já é conhecida. Em outubro de 2022, Pavel Durov, fundador do Telegram, acusou o WhatsApp de
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Segundo ele, o serviço é um spyware russo que não deveria ser instalado no celular. Ele compartilhou uma reportagem da Wired e criticou diversos aspectos do concorrente. O executivo aponta que a criptografia de ponta a ponta usada pelo Telegram não é verificada de modo independente — além de não ser ativa por padrão nem estar disponível para conversas em grupo.
Cathcart ainda acusa o Telegram de falta de transparência e de entregar dados para governos, diferentemente de outras empresas de tecnologia. “Em muitos casos, é impossível dizer o que realmente está acontecendo... se spyware ou informantes do Kremlin foram usados para invadir”, pondera.
Ao fim, o executivo dá um conselho: “Não use o Telegram!”. Apesar disso, ele não aponta alternativas: quem, por algum motivo, não quer usar o WhatsApp, terá de encontrar sua própria alternativa.
Telegram responde
Remi Vaughn, porta-voz do Telegram, rebate as acusações de Cathcart. Ele alega erros no conteúdo da Wired e diz que a reportagem ignorou comentários feitos pelo Telegram. Vaughn aponta nove erros no material.
Um dos aspectos contestados está associado ao rastreamento de localização, apontado como falha de segurança: Vaughn informa que ele é opcional e apenas 0,01% dos usuários deixam a informação visível publicamente. Além disso, ele informa que a criptografia é, sim, verificada de modo independente: o protocolo MTProto 2.0, usado pelo Telegram para proteger todos os chats, teria sido
O Telegram, apesar de ter menos usuários que o
Além disso, o serviço foi acusado de descumprir um acordo de combate a fake news. Investigações apontam que a plataforma