Como noticiado pela Itatiaia no sábado (31), a segurança para a posse do presidente
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O processo teve de ser feito contra quatro drones que sobrevoaram a área. Nenhum deles foi considerado ameaça, mas a Polícia Federal (PF) agiu para evitar possíveis atentados contra o presidente. Para isso, a arma utilizada foi a DroneGun Tactical, da DroneShield, que tem porte futurista e design robusto, mas é portátil e pode ser transportada facilmente em campo.
A tecnologia do DroneGun Tactical emite um sinal de radiofrequência que interrompe o controle do operador para drones a até dois quilômetros de distância, independentemente da marca e do modelo. Isso é possível graças à tecnologia de antenas direcionais integradas (Integrated Directional Antennas), que atua em diversas frequências e em longo alcance.
A arma tem, ainda, um recurso que permite criar uma área virtual (pelo método de geofencing) e impedir que
O dispositivo é utilizado por agências de segurança pública e governamentais de todo o mundo para garantir a segurança de indivíduos e proteger áreas restritas. Em geral, o DroneGun Tactical é útil em áreas de alto risco, como prédios governamentais, instalações industriais e eventos públicos. No Brasil, o equipamento é homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pode ser utilizado em território nacional.
Ao fim da operação, quando Lula já encerrava o discurso no Parlatório, Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, vibrou com os punhos cerrados e os braços esticados enquanto se dirigia a amigos e à equipe de segurança que estava na área externa do Palácio do Planalto. Ele era o responsável pelo esquema de segurança e, apesar dos muitos receios, pôde comemorar o sucesso da operação.