O diagnóstico de tumor no cérebro acaba de ganhar um aliado: um biossensor desenvolvido por cientistas canadenses da Toronto Metropolitan University usa menos de uma gota de sangue para a identificação precisa. A pesquisa é um avanço importante, uma vez que os
Atualmente, a opção não invasiva para a avaliação de tumores no cérebro é o uso de exames de imagem. As tecnologias disponíveis, entretanto, não têm sensibilidade e resolução suficientes para diagnósticos precisos. As alternativas são invasivas — como as biópsias, que requerem que uma amostra da região seja removida para análise. E, mesmo assim, a equipe médica pode não conseguir informações importantes sobre a composição do tumor.
Para a definição do tratamento é feito ter duas informações principais: a localização exata do tumor e se ele é primário (originado no cérebro) ou secundário (vindo de outros órgãos). Teoricamente, ambas podem ser obtidas com o biossensor.
Segundo os cientistas, o biossensor detecta quantidades mínimas de materiais derivados de tumores, como ácidos nucleicos, proteínas e lipídios. Os pesquisadores identificaram o câncer no cérebro com apenas 5 microlitros de soro de sangue (menos de uma gota).
Nos testes, foi possível distinguir câncer de cérebro daqueles vindos de outras regiões, como mama, pulmão e colorretal. Além disso, o biossensor identificou quais tumores eram primários quais eram secundários. A análise pôde determinar, ainda, em qual compartimento cerebral estava o tumor com 96% de precisão.
Apesar dos resultados positivos, a