O enredo tem se tornado comum: falsos entregadores chegam com supostos presentes e informam a necessidade de pagamento da taxa de entrega. E tem um detalhe: a única forma de pagamento aceita é o cartão, para que o
Um homem preso no Rio de Janeiro é acusado de tentar obter mais de R$ 15 mil de uma idosa. Ele chegou com o pacote e cobrou uma suposta taxa de entrega de R$ 15. Assim que percebeu a
A idosa notou o golpe quando recebeu uma notificação no celular: o suspeito havia tentado passar R$ 15,5 mil em seu cartão de débito. A transação foi negada pelo banco e a vítima chamou a polícia e informou as características do veículo e do golpista — o que levou à sua identificação e prisão.
As investigações indicam que o suspeito atuava como entregador de aplicativo e, nessa atividade, identificava possíveis vítimas. O suspeito é paulista e foi para o Rio de Janeiro para praticar a fraude. A moto usada nas ações está sem placa e registrada em nome de um primo do farsante.
Segundo as autoridades, existe uma quadrilha especializada nesse tipo de ação. Os integrantes do grupo se comunicam por
Como se proteger
A polícia informa que o “Golpe do presente” já é bastante comum em São Paulo, mas acaba de chegar ao Rio de Janeiro. Em caso de entregas não solicitadas, existe a opção de recusar o recebimento ou mesmo informar que não tem cartão e oferecer o pagamento da suposta taxa de entrega em dinheiro — é provável que o golpista não aceite essa opção.
Por outro lado, sempre que usar o cartão (mesmo em estabelecimentos), é importante verificar com atenção o valor inserido na máquina. É fundamental, ainda, conferir se está inserindo a senha no campo correto ou na área destinada ao valor: muitos criminosos obtêm a senha do cartão dessa forma. Lembre-se, ainda, de pegar o comprovante de pagamento.