A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) negou, nesta quarta-feira (13), que o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos,
Apesar da negativa da universidade, o executivo se apresenta no LinkedIn com essa formações, além de ser diretor de Negócios de uma rede de alimentos. De acordo com um post, ele é recém-contratado e começou a trabalhar na empresa neste mês.
Na bio, ele se autodescreve como “CEO”, “vice-presidente”, diretor executivo” e “diretor comercial”, e formação pela Fundação Dom Cabral.
Além disso, ele diz que tem 27 anos de experiência executiva no setor de alimentos e bebidas, e “um histórico comprovado de gerar crescimento exponencial e liderar transformações organizacionais complexas nas maiores corporações do mercado brasileiro e internacional.”
Renê nega ter matado Laudemir
No boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar consta que, ao ser questionado sobre a participação no crime, Renê negou a autoria.
“Ao ser indagado, respondeu que não participou do episódio”, cita o BO. Além disso, o suspeito relatou que o carro que dirigia no momento do crime estava no nome de sua esposa. Foi realizada uma vistoria no veículo, mas nada de ilícito foi encontrado.
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O crime
Segundo testemunhas, a situação teria começado quando Renê Júnior se irritou com o fato do caminhão de lixo, que estava em serviço, estar ocupando parte da rua e atrapalhando sua passagem.
A situação irritou o empresário, que teria iniciado ameaças aos profissionais, começando com a motorista do caminhão. O dono da empresa terceirizada da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) onde Laudemir trabalhava contou à Itatiaia que o suspeito colocou um revólver no rosto da mulher antes de disparar contra o gari, que deixa uma filha.
“A motorista disse que a rua é larga, que ela encostou o caminhão um pouco e pediu para o rapaz, que estava em um BYD grande, passar. Só que ele já tirou o revólver, colocou na cara dela e falou que, se ela encostasse no carro dele, iria matar todo mundo”, contou o dono, que não será identificado.
Os garis pediram “pelo amor de Deus” para que o condutor não atirasse, mas não adiantou. “O carro já tinha passado. Aí ele saiu do carro, deu um tiro e acertou o abdômen desse gari. Ele foi socorrido para o hospital Santa Rita, mas faleceu. Agora é tentar, através de imagens de câmeras, localizar a pessoa. Coisa bárbara. A gente nunca viu uma situação dessas. Muito triste”, lamentou.