A despedida do policial penal Anderson Pereira Nunes, de 42 anos,
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada no sábado (13) e encontrou o corpo da vítima dentro de sua casa, no bairro Tropical, que estava revirada. O carro do policial também foi localizado com a frente batida contra um muro.
Durante as buscas, os militares encontraram o suspeito, que apresentava comportamento alterado e falava de forma desconexa.
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Ainda segundo o documento, o homem confessou que conheceu a vítima no mesmo dia do crime. Ele disse que foi convidado para a casa do policial e, no local, ambos usaram drogas. Após uma discussão, teria se apossado de uma faca que estava sobre a mesa para se defender.
Testemunhas, porém, relataram que já haviam visto o policial penal em companhia do suspeito em outras ocasiões. O homem, que tem passagens pela polícia e é conhecido pelo uso de drogas e comportamento agressivo, foi levado à delegacia. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) lamentou a “perda irreparável” para a Polícia Penal de Minas Gerais e informou que, por meio da direção da unidade prisional, presta apoio aos familiares do servidor. Veja nota completa
“Conforme informações preliminares, indivíduo não identificado teria invadido o imóvel, desferido golpes de arma branca contra o servidor e, em seguida, tentado fugir do local utilizando o veículo da vítima. Um suspeito foi imediatamente preso pela Polícia Militar e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Betim para os procedimentos no âmbito criminal.
Tão logo tomou conhecimento sobre o ocorrido, a diretoria do Ceresp Betim, onde o policial penal servia, se deslocou até ao endereço, juntamente com os grupamentos GIR e Getap da Polícia Penal, para cooperar com os trabalhos das polícias Militar e Civil.
Anderson Pereira Nunes, que era responsável pelo setor de produção do Ceresp Betim, era efetivo desde 2015.
A Sejusp MG lamenta profundamente mais essa perda irreparável para a Polícia Penal de Minas Gerais e, por meio da direção da unidade prisional, presta apoio aos familiares do servidor.”
