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PBH define elaboração de plano de segurança para unidades de saúde; GCM segue atuando

Representantes do município, da Câmara Municipal, do Conselho Municipal de Saúde e dos sindicatos da categoria reuniram-se na manhã desta quinta-feira (11)

Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte seguirá fazendo a segurança das unidades de saúde até elaboração de plano

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) definiu, nesta quinta-feira (11), em meio a discussões e protestos sobre um possível “sucateamento” da estrutura de trabalho de profissionais da saúde pública de BH e retirada da Guarda Municipal das unidades de atendimento da capital mineira, a elaboração conjunta de um plano para a segurança nas unidades de saúde belo-horizontinas.

Foi definido, também, que os agentes da Guarda Civil Municipal continuarão atuando normalmente nos Centros de Saúde e UPAs até o final das discussões.

Leia a nota da PBH na íntegra:

“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que representantes do município, da Câmara Municipal, do Conselho Municipal de Saúde e dos sindicatos da categoria reuniram-se na manhã desta quinta-feira (11) e definiram pela elaboração conjunta de um plano para a segurança nas unidades de saúde da capital. Até o final das discussões, os agentes da Guarda Civil Municipal continuarão atuando normalmente nos Centros de Saúde e UPAs.”

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Profissionais da saúde de BH protestam

Trabalhadores da saúde pública de Belo Horizonte protestam na manhã desta quinta-feira (11), em frente à sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital, contra o “sucateamento” da estrutura de trabalho e a retirada da Guarda Municipal das unidades de saúde.

O ato foi convocado pelo Conselho Municipal de Saúde e pelos sindicatos Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) e Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG). O movimento inclui a paralisação de centros de saúde por 12 horas, nesta quinta (11). Uma reunião com representantes da prefeitura foi marcada para hoje.

Protesto ocorreu em frente à sede da PBH, no Centro da capital

Marcone Moura, diretor do Sinmed-MG, destacou à Itatiaia que o setor tem dificuldade de dialogar com a administração pública sobre “os cortes dramáticos que estão acontecendo na saúde municipal e afetando também a segurança nas unidades básicas, com a retirada da Guarda Municipal nas Unidades Básicas de Saúde. Estão economizando, cortando às custas da saúde e da segurança da população e dos servidores”, disse Marcone.

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou respeitar o direito à manifestação e ressaltou que o município mantém diálogo constante com os sindicatos e com o Conselho Municipal de Saúde.

“A Secretaria Municipal de Saúde atua continuamente no fortalecimento das equipes, tanto que já nomeou 3.834 profissionais aprovados no concurso do Edital 01/2020. Em relação às estruturas, até o momento, 56 centros de saúde foram totalmente reconstruídos por meio de Parceria Público-Privada (PPP) e entregues à população, ampliando o conforto dos usuários e melhorando as condições de trabalho dos servidores. Foram realizadas ainda reformas e manutenções em unidades que, no momento, não fazem parte do contrato de reconstrução via PPP”, destacou trecho da nota.

Maic Costa é jornalista, formado pela UFOP em 2019 e um filho do interior de Minas Gerais. Atuou em diversos veículos, especialmente nas editorias de cidades e esportes, mas com trabalhos também em política, alimentação, cultura e entretenimento. Agraciado com o Prêmio Amagis de Jornalismo, em 2022. Atualmente é repórter de cidades na Itatiaia.
Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022
Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.