O motorista de aplicativo e vigilante Everton Ferreira da Silva comentou com indignação a
O homem estava sentado em uma cadeira de plástico ao lado de uma guarita quando foi descoberto pelos moradores da região. Wellington trabalhava há cerca de 10 anos na rua Hidra. A suspeita inicial da polícia é que o assassino tenha desferido um golpe muito forte na cabeça da vítima.
“É uma pessoa que fala muito de família e a gente tá nessa situação aí, nos deparamos com esse crime bárbaro que aconteceu. Chocou todos nós, amigos, conhecidos, familiares, né. Conheci o filho dele pela primeira vez hoje, muito abalado e essa situação vem ocorrendo já não só com ele, com todos os vigilantes aí”, relatou Everton Ferreira.
De acordo com Everton, ele e Wellington se conheceram quando o motorista de aplicativo precisou de água para tomar um remédio e a vítima prontamente ofereceu. “A minha água tinha acabado no carro, precisava tomar um remédio para dor de cabeça, pedi a ele a água, ele foi muito dócil, cedeu um copo de água. E a gente fez uma amizade”, narrou.
O motorista de aplicativo suspeita que o crime tenha acontecido em decorrência da arma roubada. “A criminalidade vai em cima das empresas dos vigilantes que trabalham armado para fazer essa brutalidade em busca de arma. E é um senhor trabalhador, pai de família, fala sempre de Deus, da família. Uma pessoa muito dócil”, reforçou Everton Ferreira.
Crime é investigado pela Polícia Civil
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga a morte do policial militar reformado Wellington Marshal, de 61 anos, que trabalhava como vigia. Ele foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (11) na rua Hidra. A vítima recebia pagamento de alguns vizinhos para fazer essa segurança no bairro Santa Lúcia.
Na manhã desta quinta-feira (11), moradores encontraram o corpo do policial militar reformado sentado em uma cadeira de plástico, bem ao lado da guarita onde ele ficava durante o trabalho.
Os policiais suspeitam que o criminoso tenha usado algum objeto pesado, como um pedaço de madeira, para cometer o crime. O assaltante saiu do local levando apenas a arma de Wellington.
Também chamou a atenção dos investigadores o fato de o criminoso ter deixado para trás a chave da moto da vítima e também o celular dele.
(Sob supervisão de Fabrício Lima)