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Vigia é morto com paulada na cabeça e tem arma roubada na Região Centro-sul de BH

Wellington Marchal, de 61 anos, policial militar reformado, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (11), na Rua Hidra, bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte

Vigia trabalhava há cerca de 10 anos tomando conta da Rua Hidra

Wellington Marchal, de 61 anos, policial militar reformado que trabalhava como vigia, foi encontrado morto na manhã de hoje na Rua Hidra, bairro Santa Lúcia, em Belo Horizonte. O homem estava sentado em uma cadeira de plástico ao lado de sua guarita quando foi descoberto pelos moradores da região.

Wellington trabalhava há cerca de 10 anos tomando conta da Rua Hidra. Ele recebia pagamento de alguns vizinhos para fazer essa segurança no bairro Santa Lúcia.

Na manhã desta quinta-feira (11), moradores encontraram o corpo do policial militar reformado sentado em uma cadeira de plástico, bem ao lado da guarita onde ele ficava durante o trabalho.

A suspeita inicial da polícia é que o assassino deu um golpe muito forte na cabeça da vítima. O criminoso pode ter usado algum objeto pesado, como um pedaço de madeira, para cometer o crime.

O assaltante saiu do local levando apenas a arma de Wellington. Chamou atenção dos investigadores o fato de o criminoso ter deixado para trás a chave da moto da vítima e também o celular dele, o que fez a polícia suspeitar que o crime pode não ter sido apenas um assalto comum.

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Possível motivação

Segundo moradores da região que conversaram com a Itatiaia, há cerca de um mês Wellington impediu um roubo na Rua Hidra. É possível que o assassinato tenha relação com esse episódio anterior.

A informação reforça a suspeita da polícia de que o crime pode ter sido uma vingança, e não apenas um assalto que deu errado.

Os parentes de Wellington estão muito abalados com a morte e não quiseram gravar entrevista com a reportagem. Moradores da região estão assustados depois do que aconteceu. Muitos conheciam o trabalho do policial reformado e se sentiam mais seguros com a presença dele na rua.

A Polícia Civil segue com as investigações e a reportagem da Itatiaia continua acompanhando o caso para trazer mais informações.

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022
Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.
Formado em jornalismo pela PUC Minas, foi produtor do Itatiaia Patrulha e hoje é repórter policial e de cidades na Itatiaia. Também passou pelo caderno de política e economia do Jornal Estado de Minas.