Na reportagem que encerra a série especial “Barreiro do comércio, da indústria e do agro: 170 anos do maior e mais antigo bairro de Belo Horizonte”, o olhar se volta para o futuro – que é de esperança, trabalho e oportunidades.
Na Vila da Cemig, uma das mais populosas da região, o Instituto Macunaíma transforma vidas por meio da educação e da arte. Fundado em 2017, o projeto conta com o apoio de diversos comerciantes locais. Para a presidente da entidade, Dulce Carmo, o investimento social é inseparável do fortalecimento econômico. “Toda pessoa que é artista se sai muito melhor num empreendimento, porque tem uma sensibilidade a mais. Por isso a importância da educação artística, além do resgate da cidadania”, destaca.
Essa potência do comércio vai além do social. Também impacta o mercado imobiliário. “A região do Barreiro tem bairros com imóveis mais caros do que na própria região Centro-Sul de Belo Horizonte”, aponta Marcelo de Souza e Silva, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
A fé, uma marca do Barreiro, também se entrelaça com o comércio. O Santuário São Paulo da Cruz, a Igreja Santa Luzia e tantas outras manifestações religiosas alimentam a esperança de quem empreende. “É maravilhoso abrir todos os dias e receber clientes novos”, diz Poliana Alckmin, dona de uma loja de roupas.
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Para o futuro, os comerciantes apostam na união e na tecnologia. “Se estivermos juntos, vamos crescer ainda mais”, acredita Igor Barbosa, dono de um restaurante. “O caminho é inovar e oferecer boas experiências”, completa Leandro Damião, que comanda um bar na região.
Falar do futuro do Barreiro é imaginar uma cidade dentro da cidade, como define o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião: “Bem-vindo à capital de Belo Horizonte. É assim que o Barreiro é considerado por todos os barreirenses”.
Nos cinco episódios da série, fica a certeza: o Barreiro dos próximos 170 anos será de agro fortalecido pela agroecologia, da indústria reinventada e do comércio que pulsa com o coração de seus moradores.