Um ciclone extratropical, que passou pelo sul do país, provocou
O tempo de resposta da empresa para resolver os problemas foi taxado como lento e insuficiente pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Na sexta-feira (12), mais de 50 horas após o momento mais crítico do vendaval, 631 mil imóveis permaneciam sem luz, sendo 475 mil apenas na capital paulista.
Os relatos dos moradores da Grande São Paulo eram de alimentos estragando na geladeira e da falta de condições para realizar atividades de higiene pessoal. Sem a energia elétrica, bombas da Sabesp, responsável pelo fornecimento de água, também foram afetadas, o que provocou falta de água em diversos lugares de São Paulo.
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Paulistas não conseguiam tomar banho
Com mais condições financeiras, muitas pessoas se hospedaram em hotéis em áreas que tinham energia elétrica em busca de realizar atividades simples, como tomar banho e fazer higiene pessoal.
Já outros moradores, que não tinham condições de acessar esse tipo de serviço, foram obrigados a tomar banho gelado, esquentar a água utilizando fogão a gás, ou recorrer a locais como casas de familiares e amigos.
O que disse a Enel após 50 horas sem energia elétrica
A Enel afirmou que as rajadas de vento causaram danos severos à infraestrutura elétrica da Grande São Paulo. Em algumas localidades, a Enel alegou que seria necessário fazer a reconstrução da rede, com substituição de postes, transformadores e a recondução de quilômetros de cabos.
Apesar das reclamações de demora dos clientes, a empresa sustentou que colocou 1.600 equipes distribuídas ao longo do dia para restabelecer o serviço.