Entenda a origem do problema do governo com a Enel

Tempo de resposta da empresa para resolver os problemas foi taxado como lento por Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Após chuva forte, diversos pontos da Grande BH ficam sem energia na última semana

Um ciclone extratropical, que passou pelo sul do país, provocou ventos de mais de 90 km/h em São Paulo na última quarta-feira (10). No auge da crise, mais de 2,2 milhões de imóveis na Grande São Paulo ficaram sem energia elétrica.

O tempo de resposta da empresa para resolver os problemas foi taxado como lento e insuficiente pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Na sexta-feira (12), mais de 50 horas após o momento mais crítico do vendaval, 631 mil imóveis permaneciam sem luz, sendo 475 mil apenas na capital paulista.

Os relatos dos moradores da Grande São Paulo eram de alimentos estragando na geladeira e da falta de condições para realizar atividades de higiene pessoal. Sem a energia elétrica, bombas da Sabesp, responsável pelo fornecimento de água, também foram afetadas, o que provocou falta de água em diversos lugares de São Paulo.

Paulistas não conseguiam tomar banho

Com mais condições financeiras, muitas pessoas se hospedaram em hotéis em áreas que tinham energia elétrica em busca de realizar atividades simples, como tomar banho e fazer higiene pessoal.

Já outros moradores, que não tinham condições de acessar esse tipo de serviço, foram obrigados a tomar banho gelado, esquentar a água utilizando fogão a gás, ou recorrer a locais como casas de familiares e amigos.

O que disse a Enel após 50 horas sem energia elétrica

A Enel afirmou que as rajadas de vento causaram danos severos à infraestrutura elétrica da Grande São Paulo. Em algumas localidades, a Enel alegou que seria necessário fazer a reconstrução da rede, com substituição de postes, transformadores e a recondução de quilômetros de cabos.

Apesar das reclamações de demora dos clientes, a empresa sustentou que colocou 1.600 equipes distribuídas ao longo do dia para restabelecer o serviço.

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Correspondente da Rádio Itatiaia em São Paulo. Apresentador do quadro Palavra Aberta e debatedor do Conversa de Redação. Ingressou na emissora em 2023. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. Na Band, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na Band News FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do Band News TV. Vencedor de nove prêmios de jornalismo. Em 2023, foi reconhecido como um dos 30 jornalistas mais premiados do Brasil.

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