A comunidade escolar do Colégio Santa Dorotéia, no Bairro Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, denuncia a situação preocupante de fios soltos e caídos na rua Venezuela, altura do n.º 619, em frente à instituição.
Cabos pendurados, alguns em altura acessível às crianças e até espalhados pelas calçadas, têm gerado temor entre alunos, professores, funcionários e visitantes.
Segundo a direção do colégio, mais de 6 mil pessoas circulam diariamente pelo espaço, ampliando o risco diante da ausência de providências.
Risco diário para a população
Os fios, sem identificação clara, podem ser de energia elétrica, internet ou telefonia.
Mesmo sem confirmação da origem, especialistas alertam que a presença deles em áreas de grande circulação representa ameaça à segurança pública, especialmente para crianças e pedestres que passam pelo local.
Falta de resposta das autoridades
Segundo moradores, pedidos de vistoria e reparo já foram feitos, mas não houve retorno efetivo até o momento.
Essas denúncias reforçam a preocupação da comunidade e deixam a população do local mais apreensiva pela resolução dos problemas.
Situação recorrente em BH
Casos semelhantes são relatados em diferentes bairros da capital, onde moradores convivem com fios soltos, enrolados em postes ou caídos sobre calçadas. A falta de manutenção regular e a dificuldade em identificar a responsabilidade de cada concessionária acabam prolongando os riscos.
Em nota, a Cemig informou que notificou as empresas de telecomunicações que compartilham a estrutura da companhia no endereço citado para que seja feita a adequação dos cabos conforme a regulamentação.
A concessionária ressaltou ainda que, ao perceber alguma situação de risco envolvendo fios soltos, a população pode acionar a Cemig pelo telefone 116, informando o endereço de referência.
Dessa forma, a companhia identifica e aciona as empresas responsáveis para eliminar o risco e adequar o cabeamento conforme as normas técnicas.