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Falsa tenente da PM detida em BH tem prisão revogada pela Justiça

Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, foi presa nessa terça-feira (22) em uma lanchonete no bairro Milionários, na regional do Barreiro

Luiza Cristina de Assis Oliveira tem 23 anos

A Justiça revogou a prisão da falsa tenente da Polícia Militar que foi detida suspeita de aplicar golpes em Belo Horizonte. Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, estava presa desde 22 de julho.

A mulher foi beneficiada com a revogação da prisão, assinada pela juíza Lívia Lúcia Oliveira Borba. A magistrada entendeu que a suspeita é réu primária, tem bons antecedentes e não cometeu crimes com violência.

Na mesma decisão, a juíza negou um pedido da defesa para que as capacidades mentais da suspeita fossem avaliadas.

O advogado de Luiza alegou incapacidade mental por ela se identificar como transsexual. A alegação foi criticada pela Justiça e pelo Ministério Público, que classificou o fato como discriminação e descaso.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ela se encontra sob custódia na Penitenciária Professor Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, onde estava desde 31 de julho.

Luiza deve deixar a penitenciária assim que o alvará de soltura chegar ao presídio. Ela ainda pode responder por falsidade ideológica e furto com fraude eletrônica, já que se apresentava nas redes sociais como tenente e mestra em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Golpes da falsa tenente

Entre os golpes, Luiza é suspeita de usar indevidamente o número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de um pr ofissional devidamente registrado.

A vítima, o advogado Samuel Maia Ceraso, afirmou à Itatiaia que a usurpação da função é “grave e ofensiva à advocacia, às instituições e à sociedade”.

Outra vítima da “falsa PM” é o empresário Marcos Vidal, proprietário de uma lanchonete no bairro Milionários, na regional do Barreiro.

Em entrevista à Itatiaia, Marcos conta que Luiza Cristina se ofereceu para ser sócia do estabelecimento e falsificou uma transferência bancária para simular que comprou uma fatia do negócio.

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Segundo a vítima, a golpista roubava de R$ 300 a R$ 400 por dia. O prejuízo total pode chegar a R$ 10 mil.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.
Alex Araújo é formado em Jornalismo e Relações Públicas pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e tem pós-graduação em Comunicação e Gestão Empresarial pela Universidade Pontifícia Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Já trabalhou em agência de publicidade, assessoria de imprensa, universidade, jornal Hoje em Dia e portal G1, onde permaneceu por quase 15 anos.
Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde