A Justiça revogou a prisão da falsa tenente da Polícia Militar que foi detida suspeita de aplicar golpes em Belo Horizonte.
A mulher foi beneficiada com a revogação da prisão, assinada pela juíza Lívia Lúcia Oliveira Borba. A magistrada entendeu que a suspeita é réu primária, tem bons antecedentes e não cometeu crimes com violência.
Na mesma decisão, a juíza negou um pedido da defesa para que as capacidades mentais da suspeita fossem avaliadas.
O advogado de Luiza alegou incapacidade mental por ela se identificar como transsexual. A alegação foi criticada pela Justiça e pelo Ministério Público, que classificou o fato como discriminação e descaso.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ela se encontra sob custódia na Penitenciária Professor Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, onde estava desde 31 de julho.
Luiza deve deixar a penitenciária assim que o alvará de soltura chegar ao presídio. Ela ainda pode responder por falsidade ideológica e furto com fraude eletrônica, já que se apresentava nas redes sociais como tenente e mestra em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Golpes da falsa tenente
Entre os golpes, Luiza é suspeita de usar indevidamente o número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de um pr
A vítima, o advogado Samuel Maia Ceraso, afirmou à Itatiaia que a usurpação da função é “grave e ofensiva à advocacia, às instituições e à sociedade”.
Outra vítima da “falsa PM” é o
Em entrevista à Itatiaia, Marcos conta que Luiza Cristina se ofereceu para ser sócia do estabelecimento e falsificou uma transferência bancária para simular que comprou uma fatia do negócio.
Segundo a vítima, a golpista roubava de R$ 300 a R$ 400 por dia. O prejuízo total pode chegar a R$ 10 mil.