A Justiça de Minas Gerais decretou, nesta quinta-feira (24), a prisão preventiva da
Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, é acusada de crimes como estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.
Uma das vítimas da “falsa PM” é o empresário Marcos Vidal, proprietário de uma lanchonete no bairro Milionários, na regional do Barreiro.
Em entrevista à Itatiaia, Marcos conta que Luiza Cristina se ofereceu para ser sócia do estabelecimento e falsificou uma transferência bancária para simular que comprou uma fatia do negócio.
“Ela falou que fez um Pix e conseguiu uma falsificação de banco. Tudo ‘certinho’. Um e-mail todo bonito, todo bem escrito. Com um argumento muito bom”, diz.
A vítima conta que acreditou que o valor não havia chegado em sua conta por estar bloqueado.
“Ela ficava com o pessoal até no final. Fechava o caixa e pegava o dinheiro discretamente. Ia ao supermercado aqui do lado, como se fosse para comprar alguma coisa, e depositava. Quando tinha algum funcionário, ela fingia mandar áudio para mim”, detalha.
Segundo a vítima, a golpista roubava de R$ 300 a R$ 400 por dia. O prejuízo total pode chegar a R$ 10 mil.
Luiza Cristina foi pega pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e presa dentro da lanchonete. O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).