Mesmo após matar a mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos,
A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta terça-feira (16), em entrevista à Itatiaia, quando o órgão anunciou a
“Ele jogou tanto no dia anterior ao crime quanto depois. Continuou participando desses grupos, jogando e interagindo. Esse é um detalhe muito importante que mostra a frieza dele. Depois de matar a mãe, ele seguiu apostando, continuou se manifestando nos grupos mesmo após o que havia cometido”, afirmou a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira.
Além das apostas, ele chegou a viajar com amigos para a Serra do Cipó, na Região Central de Minas, onde “agiu naturalmente, dançou, bebeu e ficou até por volta de 4h da manhã, se divertindo”, segundo a polícia.
A delegada destacou que o autor confesso
Ela ainda contou que, tanto no dia anterior quanto no dia do crime, eles trocaram mensagens carinhosas: ‘Eles saíram juntos e jantaram juntos”.
Ele está preso desde o dia 25 de julho e, após transferências motivadas por ameaças, permanece no presídio de Caeté, na Grande BH. O crime ocorreu bairro Santa Amélia, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, cinco dias antes de Matteos ser detido.
Descoberta de fraudes
Antes do crime, Soraya passou cerca de 45 minutos em contato com o banco para questionar transações que não reconhecia em seu cartão de crédito. Ao descobrir que o próprio filho a estava roubando, houve uma discussão.
De acordo com a delegada, durante a briga, Matteos
Relembre o caso
O corpo da professora foi encontrado em 20 de julho, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após denúncia anônima. A vítima estava parcialmente coberta por um lençol, vestia apenas a parte superior das roupas, tinha sinais de violência e estava sem documentos.
Matteos confessou o crime após ser preso, alegando que matou a mãe durante uma discussão sobre dívidas contraídas em apostas esportivas e empréstimos consignados.
Desde 2017, Soraya Tatiana lecionava História para turmas do 7º e 9º anos no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, onde era muito querida por colegas e alunos.