A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta terça-feira (16), que concluiu inquérito do caso do
O filho dela,
Em entrevista à Itatiaia, a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira contou os detalhes da investigação e revelou que o comportamento de Matteos assustou a equipe.
A delegada afirmou que o autor confesso não demonstrou nenhum sentimento ou arrependimento após o crime.
Horas antes do homicídio, mãe e filho trocaram mensagens carinhosas. Depois do assassinato, Matteos, realizou apostas esportivas e
“Agiu naturalmente nesse dia e não apresentou nada que indicasse que algo teria ocorrido. Muito pelo contrário, ele dançou, bebeu e ficou lá até por volta de 4 horas da manhã, se divertindo”, detalhou.
Concluído o inquérito, a Polícia Civil representou pela manutenção da prisão preventiva do indiciado.
“É um risco social iminente, tendo em vista que ele agiu assim com a própria mãe e ainda assim não demonstra qualquer tipo de sentimento pelo que aconteceu”, afirmou a delegada.
Mãe descobriu que o filho a estava roubando
A delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira revelou que a professora Soraya Tatiana passou cerca de 45 minutos em ligação para o banco antes de discutir com o filho.
Ela procurou a instituição financeira para questionar transações que ela não reconhecia em seu cartão de crédito.
Depois dela desligar o telefone, os dois discutiram, e Matteos a assassinou com um
A investigação da Polícia Civil descobriu que o autor do crime gerava boletos que direcionavam o dinheiro para ele mesmo e utilizava o cartão de crédito da mãe para realizar os pagamentos. Assim, as quantias caiam na conta dele.
Segundo a delegada, Matteos estava endividado por ser viciado em apostas e por ter contraído empréstimos.
Ele acreditava que a mãe deveria assumir as dívidas dele e teria dito que ela tinha a obrigação de repassar essas quantias ou arcar com os seus custos.
Soraya Tatiana tinha seguro de vida de R$ 70 mil, previdência privada de R$ 40 mil e alguns investimentos bancários. A polícia acredita que o patrimônio dela tenha sido uma das motivações do crime.
Relembre o crime
O
A vítima estava tampada parcialmente por um lençol, vestia somente a parte superior das roupas, tinha sinais de violência e estava sem documentos de identificação. Ela estava desaparecida desde a noite do dia 18.
No dia 25, a
Matteos relatou que
Soraya Tatiana trabalhava, desde 2017, como professora de História dos 7º e 9º anos no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, e era uma