A morte de Vinícius Martins dos Santos, de 43 anos,
O homem,
A Itatiaia elenca, agora, o que já se sabe sobre o caso.
Vinícius era bancário e havia sido demitido
A vítima trabalhou por mais de dez anos em um banco, foi desligado da empresa recentemente e recebeu o dinheiro do acerto. Uma prestadora de serviços teria ficado sabendo desse montante e comentado com o suspeito preso pelo crime.
Vítima saiu da casa de parentes e não foi mais visto
Vinícius havia ido visitar seus parentes na sexta-feira (3) e, após passar um tempo em família, se despediu, dizendo que iria para casa. Pegou seu carro e deixou o local. Porém, não foi mais visto com vida.
Após pessoas próximas notarem seu sumiço, iniciaram-se as buscas pelo homem.
Corpo foi encontrado a mais de 120 km de onde Vinícius morava
Vinícius foi encontrado no domingo (5), em uma área de mata de João Monlevade, cidade que fica a cerca de 127 km do bairro Água Branca.
Segundo o boletim de ocorrência, o corpo apresentava sinais de violência, estava com mãos e pés amarrados, com a cabeça coberta por uma sacola plástica e vestido somente com roupas íntimas.
O perito identificou que o homem estava com a boca tampada e com uma corda amarrada ao redor do pescoço, o que pode indicar possível estrangulamento.
Nenhum documento foi encontrado na cena do crime, e Vinicius foi identificado após cruzamento de informações junto à Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil de Belo Horizonte.
Imagens de câmeras de segurança de empresas localizadas nos arredores de onde o cadáver foi encontrado flagraram o veículo da vítima passando pelo local.
Um homem foi preso, confessou o crime e afirmou ter tido ajuda de comparsas
Um suspeito foi preso em Ribeirão das Neves, na Grande BH, no domingo (5), e confessou a autoria do crime. Ele revelou que a vítima foi assassinada em Belo Horizonte. Além disso, relatou que foi auxiliado por comparsas.
Parentes acreditam que acerto trabalhista motivou o assassinato
Uma prestadora de serviços teria ficado sabendo desse montante e comentado com o suspeito preso pelo crime.
“É só isso que resta, porque não existia outro motivo para eles fazerem o que fizeram. A gente acredita que foi realmente por ganância, para extorquir o que ele havia recebido na empresa”, disse o tio, ressaltando que o sobrinho sempre foi muito querido e não tinha problemas com ninguém.
“Vi o Vinícius nascer. Cresceu, estudou e levou uma vida digna junto à família. Fez a faculdade, formou-se em administração de empresas e levou a vida de forma tranquila, com muitas amizades, longas e intensas. Foi criado aqui no bairro Água Branca, passou a vida inteira aqui e nunca saiu daqui. A conduta do Vinícius sempre foi exemplar. Todas as coisas que a família fazia, ele precisava participar e sempre estava na frente”, lembrou.