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Advogado que abandou Hilux e invadiu Palácio das Artes, em BH, é solto após pagar fiança

Confusão aconteceu na madrugada de quinta-feira (4), no Centro da capital; caso segue sob apuração da PCMG

Caminhonete abandonada na Afonso Pena foi entregue ao irmão do advogado

Um advogado de 38 anos, detido após abandonar uma Hilux, invadir o Palácio das Artes, quebrar portas e ameaçar um funcionário de hotel no Centro de Belo Horizonte, pagou fiança e foi liberado. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (5) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

De acordo com a corporação, o homem foi ouvido por meio da Central Estadual do Plantão Digital e teve a prisão em flagrante ratificada, a princípio, pelo crime de dano. “A autoridade policial arbitrou o pagamento de fiança, conforme prevê a legislação, e o suspeito, após quitá-la, foi liberado e segue sendo investigado”, informou a PCMG. O valor pago não foi divulgado.

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Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 5h dessa quinta-feira (4), quando uma caminhonete Hilux foi encontrada ligada e abandonada sobre o canteiro central da Avenida Afonso Pena.

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Testemunhas relataram que o motorista correu em direção ao Parque Municipal, onde pulou a grade, entrou e logo depois saiu novamente pela avenida.

Em seguida, ele forçou a porta principal do Palácio das Artes, entrou no teatro, desceu até o subsolo e quebrou uma porta de vidro que dava acesso ao interior do parque, retornando mais uma vez à Avenida Afonso Pena após pular a grade.

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O homem, descrito como magro, branco e vestido com camisa social branca e calça azul, foi localizado pela PM em um hotel na Rua Espírito Santo.

No local, segundo o b.o, ele teria ameaçado o recepcionista com uma cadeira. Segundo os militares, estava bastante alterado, dizia frases desconexas e afirmava estar sendo perseguido.

Durante a condução para a delegacia, o suspeito resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele foi autuado em flagrante por dano ao patrimônio e ameaça.

A caminhonete foi entregue ao irmão do advogado.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.