O acidente entre van e carreta que
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Nos 3 primeiros meses de 2025, foram 73 acidentes. Nos doze meses de 2024, o número total foi de 233, enquanto em 2023 foram 198 acidentes na rodovia.
“Quem passa pela BR-251 descreve medo e perigos na rodovia. Só quem já passou por essa BR sabe o perigo. É a famosa estrada sem lei. Que Deus conforte o coração das famílias”, escreveu um internauta que segue o perfil da Itatiaia no Instagram.
“Andei nessa rodovia ontem (terça) e é loucura, viu?! As carretas cortam sem dó na contramão. Eu só ando na direita e quase no acostamento”, comentou outro.
“Rodovia da morte! Todo dia tem acidente grave e ninguém faz nada! IPVA tá barato, deve ser por isso”, ironizou outro, ao comentar o post da Itatiaia sobre o acidente dessa terça (13).
Presas às ferragens
O Corpo de Bombeiros informou que a van seguia de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para o Ceará, enquanto a carreta saiu da região Nordeste com destino ao Rio de Grande do Sul. A batida foi frontal.
A Polícia Civil de Minas informou carreta trafegava no sentido Salinas–Montes Claros quando invadiu a contramão e atingiu a van. Com o impacto, a van foi arrastada até a margem da via, resultando na morte de nove ocupantes.
Os bombeiros encontraram várias vítimas presas às ferragens, e constaram que nove ocupantes da van estavam mortos (entre eles uma criança) e oito feridos. Duas pessoas que estavam na carreta também se feriram, mas sem gravidade e não precisaram de atendimento hospitalar.
Grave
Quatro dos dez feridos do acidente entre carreta e van foram levados para a Santa Casa de Montes. Um jovem de 27 anos está em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos. Os demais feridos são uma criança de 8 anos, uma mulher de 36 e um jovem de 26. Todos estão com situação estável.
Os demais feridos estão no hospital de Francisco Sá.
Perícia
Em nota, a Polícia Civil informou que, em decorrência do grave acidente, disponibilizou uma equipe de apoio composta por 21 profissionais da Superintendência de Polícia Técnico-Científica para ajudar na identificação das vítimas.
“A equipe é formada por investigadores, peritos criminais, médicos-legistas e técnicos, e tem como objetivo coordenar os trabalhos periciais no local do acidente. As ações em andamento envolvem o levantamento do local do crime, a realização de exames de necropsia e a posterior liberação dos corpos às famílias. A PCMG informa ainda que não há vítimas com corpos carbonizados, o que pode contribuir para a agilidade nos processos de identificação realizados pelo Instituto de Identificação, bem como na liberação para os procedimentos funerários”.