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Servidores da Fhemig protestam por melhores condições de trabalho e reajuste salarial em BH

Ato realizado por sindicatos da saúde pede por valorização dos profissionais e inclui nova assembleia em 15 dias para avaliar resposta do governo

Servidores pediram melhorias nas condições de trabalho e reajuste do salário

O SINDPROS — Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig — e a ASTHEMG — Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais — realizaram, na manhã desta quinta-feira (9), uma manifestação em defesa de melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

O ato faz parte da campanha salarial dos servidores públicos, principalmente daqueles que ficaram de fora do último reajuste concedido pelo governo estadual.

O Presidente do Sindpross, Carlos Martins, destaca que a situação piorou nos últimos meses com a paralisação das atividades do Hospital Maria Amélia Linz.

''Estamos cobrando do governo melhores condições de trabalho para nós, servidores dos hospitais. Temos trabalhado, nos últimos meses, com sobrecarga de serviço por causa do baixo número de funcionários e o aumento da demanda nos hospitais.”

“Também estamos cobrando do governo que, no mínimo, seja feita a reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos, como forma de valorização desses servidores. Nosso salário está congelado há mais de três anos — ou seja, o governo não faz nem a reposição da inflação.”

''Nós, do Hospital João XXIII e de outros da Rede Fhemig, já trabalhávamos com sobrecarga. Para piorar, desde dezembro o Hospital Maria Amélia Lins está desativado e todo o serviço prestado por ele foi encaminhado para o João XXIII. Isso naturalmente aumentou o volume de atendimentos.”

“Esse acúmulo traz prejuízos tanto para os pacientes — que estão deixando de fazer cirurgias porque o João XXIII não dá conta da emergência e da demanda que vinha do Maria Amélia — quanto para os servidores, que seguem sobrecarregados, sem reforço no efetivo.” explicou, Martins.

Após a assembleia, os trabalhadores decidiram solicitar mais uma reunião na Fhemig e uma nova assembleia geral em 15 dias, para avaliar a resposta do governo.

A Itatiaia entrou em contato com a Fhemig e aguarda retorno.

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Mineira de Resende Costa, Campo das Vertentes. Jornalista formada pela UFSJ, já trabalhou na Rádio Emboabas de São João del-Rei. Na Itatiaia, é editora do Jornal Itatiaia Primeira Edição e do Jornal da Tarde. Além de repórter, principalmente em Cidades