“Há uma redução drástica com relação a esse tipo de ação no nosso estado”, disse o secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, sobre o
Novo Cangaço em Guaxupé: vídeo mostra quartel da PM atingido por balas de fuzil Novo Cangaço em Guaxupé: carro capota, e polícia procura bandidos em mata
A população, de aproximadamente 50 mil habitantes, foi acordada nesta terça-feira (8) por intensos tiroteios e explosões no centro da cidade. Um grupo de criminosos atacaram um quartel da Polícia Militar, a base da Guarda Municipal e e explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal. Na ação, um PM ficou ferido por estilhaços de vidro da porta do quartel.
Greco explica que o “Novo Cangaço” é formado por criminosos de todo o país, que escolhem uma cidade-alvo, geralmente pequena, para atacar.
Ainda segundo o secretário, o combate a esse tipo de crime passa pela integração das forças de segurança de todo o país.
“A população de Minas Gerais deve confiar e acreditar na segurança pública. Na mesma forma que aconteceu em 2021, em Varginha, que policiais conseguiram inibir essa ação, isso tem que acontecer sempre. A segurança tem que ser incentivada a agir para não acontecer casos como esse”, lembrando o ataque do ‘Novo Cangaço’ em Varginha, em 2021, no qual 26 criminosos morreram.
Ataque a Guaxupé
Segundo a Polícia Militar, a ação começou por volta de 1h45 da madrugada desta terça-feira (8), na avenida Doutor João Carlos, nº 55, no Centro da cidade.
“Indivíduos armados efetuaram diversos disparos de arma de fogo e uso de explosivos contra uma agência bancária, invadindo o local. Até o momento, não há confirmação oficial sobre subtração de valores. Aguarda-se perícia da Polícia Federal”, diz nota da PM.
Ainda conforme a PM, simultaneamente ao ataque à agência bancária, outros indivíduos dispararam contra a edificação do quartel da Polícia Militar e da base da Guarda Municipal. “Um policial militar que estava no interior do quartel, sofreu um ferimento na mão causado por estilhaços de vidro”.
As informações iniciais indicam, ainda, que os autores utilizaram cerca de cinco veículos na ação criminosa.