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Preços elevados afetam tanto quem come em casa quanto fora, com aumento de até 60%

Governo Federal anunciou a zeragem da alíquota de importação de alimentos como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva

Nos últimos 12 meses, o custo de se alimentar fora de casa subiu cerca de 60% a mais do que a elevação do custo da alimentação em casa

A alta nos preços dos alimentos tem causado preocupação entre consumidores e comerciantes em Belo Horizonte. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nos últimos 12 meses, quem opta por comer em casa enfrentou uma inflação de mais de 6% na capital mineira.

A situação é ainda mais crítica para quem come fora de casa. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (IPAD) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o custo da refeição pronta aumentou 60% no mesmo período.

O aumento de preços afeta toda a cadeia, desde supermercados até restaurantes. Ricardo Randan, empresário do setor de restaurantes há 35 anos, explica que os estabelecimentos não conseguem repassar todos os aumentos aos clientes: “A gente não consegue fazer esse repasse tão automático assim”.

Michel de Moura, pedreiro, expressou sua indignação: “Está um absurdo. A carne aumentou muito”. José Elson, jardineiro, também relatou dificuldades: “Está tudo caro: arroz, feijão, café...”.

O economista Diogo Santos, do IPAD-UFMG, destaca que “nos últimos 12 meses, o custo de se alimentar fora de casa subiu cerca de 60% a mais do que a elevação do custo da alimentação em casa”.

Busca por soluções

Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), sugere que a desoneração da folha de salários poderia ajudar a conter os aumentos: “Se a gente pagasse menos encargos, a gente teria condições de cobrar menos e, melhor ainda, gerar mais empregos formais”.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio anunciou a z eragem da alíquota de importação de alimentos como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva.

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Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.
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