O advogado Raul Rodrigues Costa Lages foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela morte da advogada Carolina da Cunha Pereira França Magalhães, aos 40 anos. O MPMG pede a condenação de Raul pelo crime de homicídio por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
Leia mais:
Advogada foi morta após baile funk na Grande BH por ajudar esposa de traficante Suspeito de matar mulher durante ‘saidinha’ em BH é preso em almoço de aniversário Caso Lorenza: médico acusado de falsidade ideológica é inocentado
Carolina morreu no dia 8 de junho de 2022 ao cair do 8° andar de um prédio no bairro São Bento, em Belo Horizonte. Conforme a denúncia, o advogado agrediu a namorada e a jogou desacordada pela janela do apartamento em que estavam. As investigações indicam que no corpo de Carolina não havia sinais de defesa e, por isso, as autoridades concluíram que ela estava inconsciente no momento do crime.
Segundo o órgão, o assassinato teria sido motivado pelo sentimento de posse de Raul em relação à Carolina e pelo inconformismo do réu com a possibilidade do fim do relacionamento. Na época do crime, a situação chegou a ser avaliada como possível suicídio, contudo, após as investigações da Polícia Civil, Raul Lages passou a ser o principal suspeito.
Ele responde pelo crime em liberdade.
Mãe de dois jovens, Carolina completaria 43 anos na semana passada. Diante desse cenário, a família da advogada iniciou uma campanha nas redes sociais “Justiça por Carol”, na qual eles estão compartilhando informações e detalhes do processo-crime instaurado contra Raul Lages.
Em entrevista ao programa “Encontro com Patrícia Poeta”, a irmã de Carolina, Ingrid Magalhães, detalhou como era o relacionamento da vítima com o réu. “O relacionamento da Caca com Raul, foi desde o início um relacionamento conturbado, com muitos términos e recomeços. Desde o início, a Caca não parecia estar feliz no relacionamento.