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Ex-vereador de BH acusado de mandar matar rival será julgado nesta segunda (29)

Ronaldo Batista assumiu mandato após cassação de político e também foi cassado após ser preso; vereador de Funilândia, Hamilton Dias de Moura foi encontrado morto em 2020

Vereador foi morto em 2020

A Justiça julga, na próxima segunda-feira (29), sete acusados de envolvimento no assassinato de Hamilton Dias de Moura (MDB), vereador de Funilândia (MG) encontrado morto em Belo Horizonte em 2020. Ronaldo Batista, ex-vereador da capital mineira, é apontado como o mandante do crime, que teria relação com disputa sindical.

Hamilton Dias de Moura foi encontrado morto em 21 de julho de 2020, dentro de um carro estacionado ao lado da estação de metrô Vila Oeste, em Belo Horizonte. O parlamentar teria sido atraído para o local para negociar a compra de um lote.

Ronaldo Batista é acusado de mandar matar sindicalista em BH

A investigação da Polícia Civil concluiu que o então vereador da capital mineira, Ronaldo Batista (PSC) teria pago R$ 40 mil para encomendar a morte de Hamilton. A motivação do assassinato seria uma disputa sindical, já que Batista e Moura tinham relação com a categoria do transporte de cargas em Minas Gerais.

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Ronaldo Batista, que havia assumido o mandato após a Câmara Municipal de Belo Horizonte cassar um vereador pela primeira vez na história, saiu preso da Casa Legislativa e teve o mandato suspenso.

Além de Ronaldo Batista de Morais, serão julgados na sessão de segunda-feira os réus Antônio Carlos Cezario, Tiago Ribeiro De Miranda, Leandro Felix Viçoso, Fernando Saliba Araujo, Deborah Caetano Felix Aragão e Filipe Santos Viçoso. Felipe Vicente de Moura e Thiago Viçoso de Castro foram condenados em 2022. Já Gerson Geraldo Cesário morreu e teve sua punibilidade extinta.


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Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.