O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento à reclamação movida pelo empresário
O caso ficou conhecido após a jovem desaparecer do bairro Castelo, na capital mineira. Na manhã do último sábado (8), uma operação policial conseguiu localizar a adolescente e o homem, com quem ela se relacionava desde os 13 anos de idade.
Aos policiais, o
Ao acionar o STF,
Em análise preliminar sobre a admissibilidade da reclamação, Dino considerou que as informações apresentadas pela defesa não possibilitam verificar se a Vara Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes de BH omitiu, de fato, a documentação para justificar a prisão preventiva, o que contrariaria a Súmula Vinculante 14 do Supremo.
Para o ministro, não é possível usar a reclamação (que é um tipo de processo no Supremo) por omissão. É necessário que o órgão reclamado (a Vara) se manifeste sobre o ponto questionado conforme apresentado na reclamação.
Estelionato
Não só pelo possível crime contra a adolescente que Guilherme pode responder. Em março de 2023, a Polícia Civil instaurou inquérito contra ele, a fim de apurar denúncias de crime de estelionato. “Os procedimentos investigativos tramitam por meio do Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, na capital”, informou. Segundo a corporação, outras informações poderão ser divulgadas ao final das investigações.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado em 21 de março daquele ano, a qual a Itatiaia teve acesso, uma mulher de 42 anos procurou a polícia para relatar ter sido vítima de uma pirâmide de investimentos. “Seu prejuízo, segundo o aporte financeiro investido, estaria girando em torno de R$ 70.000.000,00, e que o retorno do investimento prometido se daria no valor de resgate de 4% ao mês”, informou o registro policial.
O investimento foi oferecido por Guilherme e pela antiga companheira. Contudo, a empresa pertencia a um terceiro homem. “A mesma ainda informa que chegou a receber parte do investimento prometido, pelo período de 4 meses, o valor de R$ 2.800”, acrescentou o documento. Contudo, em dezembro de 2022, a quantia deixou de ser depositada em sua conta.
(com informações de Larissa Ricci e Enzo Menezes)