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BH pode podar até 250 mil árvores para prevenir efeitos de eventos climáticos extremos; entenda

Poda das árvores segue diretrizes de órgãos especializados e não facilita queda, segundo Cemig

Agente da Cemig realiza poda preventiva de árvore

Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo impacto com eventos climáticos extremos, como tempestades, ventanias e grande incidência de raios em Minas Gerais. Essas situações podem provocar danos ao sistema de distribuição elétrica, principalmente em função da queda de árvores.

Observando isso, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) planeja, Até setembro, a Cemig pretende, de abril a setembro, fazer podas de árvores para evitar o colapso na rede elétrica, que atende a mais de 2 milhões de consumidores na Grande BH. O investimento chega a R$ 58 milhões.

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Alexandre Ribeiro, supervisor de relacionamento com Clientes da Cemig, afirma que os eventos extremos dos últimos anos, especialmente de 2023, significaram um aprendizado: “as chuvas em excesso, principalmente no início e final do ano, tiveram maior intensidade no último ano. Justamente por isso, a Cemig tem investido em manutenção preventiva para estar mais preparada para o período chuvoso”, afirma.

250 mil podas

Nesse contexto, entre as ações previstas, destaca-se a realização de 250 mil podas de árvores, que fazem parte das manutenções preventivas. Para realização das podas, em convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte, tecnologias para monitorar as espécies são adotadas.

“Além de drones para inspeção, serão utilizados equipamentos importados que realizam um diagnóstico da saúde da árvore. É um verdadeiro ultrassom da árvore, avaliando se há risco de queda, ou se apenas a poda é suficiente como ação preventiva”, destaca Alexandre.

Manutenção preventiva

O supervisor destaca também que a realização das ações em abril tem caráter preventivo. “Intensificamos essas ações durante abril e setembro para justamente preparar a rede para o período chuvoso, que ocorre entre outubro e março. Nesses meses temos outro foco: as manutenções corretivas, com foco em atender demandas de queda de energia acidental”, ressalta o representante da Companhia.

“No caso de chuva e vento forte, ou até mesmo queda de árvores, há derrubada de galhos que podem atingir a rede elétrica. Por isso, a poda preventiva é importante, ao eliminar o risco desses galhos atrapalharem a rede”, conclui Alexandre Ribeiro.


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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia