A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou os dois homens envolvidos na morte do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha. O policial foi baleado na cabeça e
O suspeito que disparou contra o sargento, Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, foi
O outro suspeito de participar do crime, Geovanni Faria de Carvalho, de 34 anos, foi indiciado por duas tentativas de homicídio. Uma contra os policiais militares e outra contra um motoboy - que ele acabou atingindo ao tentar fugir da polícia. Ele também foi indiciado por outros crimes, como desobediência, resistência e tráfico de drogas.
Segundo a delegada da PC, Ariadne Heloise Coelho, da 3º Delegacia Especializada de Homicídios de Venda Nova, eles não mostraram arrependimento pela morte do sargento.
A delegada ainda revelou que Welbert admitiu a autoria do crime. “Ele confessa o tempo todo, em todas as entrevistas, em todas as oitivas realizadas. Ele confirma que teria atirado porque ele não queria ser preso, ele não queria voltar para o sistema prisional”, contou.
Suspeito estava foragido da ‘saidinha’
Welbert tem 18 boletins de ocorrência registrados contra ele, por crimes como roubo, ameaça e tráfico de drogas. O Ministério Público foi contra a saída dele do sistema prisional, mas o benefício foi concedido pela juíza da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy.
A juíza justificou sua decisão com base no atestado de conduta carcerária e disse que Welbert não havia cometido nenhuma falta grave, embora o Ministério Público tivesse apontado o episódio do furto de veículo. O MPMG recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça e não recebeu nenhum retorno.
A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) emitiu, neste domingo (7), comunicado em que disse ser “lamentável” vincular o ataque a tiros ao policial militar Roger Dias da Cunha à decisão que concedeu o benefício da saída temporária ao suspeito do crime. Segundo a entidade, o caso reflete problemas como a desigualdade social e a existência de uma sociedade “cada vez mais violenta”.
Prisão mantida
Em 7 de janeiro, Welbert de Souza Fagundes e outro suspeito de participação no crime, Geovanni Faria de Carvalho, de 34,
Os suspeitos estavam internados no Hospital Risoleta Neves. Welbert já teve alta e está em uma unidade prisional. Geovanni segue internado.