A megaoperação das forças de segurança do
O jornal argentino Clarín estampou a operação na capa do seu portal, classificando as imagens da operação como “cenas de guerra” entre narcotraficantes e policiais. O periódico afirmou que a ação das forças de segurança foi um dos maiores golpes contra o “sangrento comando vermelho”, ressaltando que os criminosos usaram drones para lançar explosivos contra policiais.
O britânico The Guardian reportou mais de 60 mortes como o pior dia de violência em uma operação policial nas favelas da capital fluminense. A matéria também destaca falas do governador
A agência de notícias Reuters também destacou que essa foi a operação mais letal da história do Rio, lembrando que a ação policial ocorreu dias antes de receber eventos de preparação para a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30.
‘Estado de defesa’
Segundo o governador Cláudio Castro (PL), a operação excedeu as competências do estado com segurança pública e se tornou uma situação de “estado de defesa”. Não é mais só responsabilidade do estado, excede as nossas competências. Já era pra ter um trabalho de integração com as forças federais. O Rio está sozinho”, disse.
A operação desta terça-feira deixou uma série de marcas no Rio de Janeiro, com aulas sendo canceladas em escolas e universidades, e vias sendo fechadas pelas forças de segurança. Imagens divulgadas logo pela manhã mostram o tiroteio nas ruas, inclusive com os criminosos usando
O governador também afirmou que essa é a maior operação da história das forças de segurança do estado. A ação contou com mais de um ano de investigação e 60 dias de planejamento.
“Uma operação do estado contra narcoterroristas– quem faz o que eles fazem são narcoterroristas. Já temos relatos de tentarem fechar a avenida Brasil e outras vias para desviar a atenção. Há grande possibilidade de lideranças encurraladas, detidas ou neutralizados”, disse.