A esposa de um dos policiais mortos durante a
Nos stories do Instagram, Jéssica Araújo publicou o print da troca de mensagens com Heber, feita enquanto ele ainda participava da ação. O diálogo começa pouco depois das 10h, quando ela envia:
“Você tá bem? Deus está te cobrindo. Estou orando”. O sargento responde às 10h57: “Estou bem. Continua orando”.
Sargento Heber Carvalho, lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), morreu em serviço
Preocupada, Jéssica insiste:
“Te amo.”
“Cuidado, pelo amor de Deus.”
“Muitos baleados.”
“Amor.”
“Me dá sinal de vida sempre que puder.”
As mensagens seguintes mostram uma sequência de ligações de voz não atendidas entre 13h33 e 13h36, momento em que Heber já não respondeu mais.
Em uma das publicações, Jéssica desabafa:
“E você não falou mais. E agora, o que vou falar pra Sofia?”
Em outra homenagem, ela destacou o orgulho que sentia do marido:
“Pensa em um cara corajoso, que correu atrás dos sonhos e objetivos. Quanto orgulho dessa profissão e de todos que tiveram a oportunidade de te conhecer. Você era maravilhoso. Obrigada por esses anos ao meu lado. Você é o meu eterno herói. ETERNO 33.”
Ainda em choque com a perda, Jéssica publicou uma foto da família e relembrou o que o policial costumava dizer sempre que um colega morria em serviço:
O sargento Heber Carvalho, lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope), morreu em serviço durante a operação considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.
Segundo nota oficial, o militar chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu. A megaoperação resultou em 121 mortes
Heber deixa a esposa, uma filha e dois enteados. Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do sargento e destacou sua trajetória marcada pela coragem, dedicação e compromisso com o serviço público.