Faltando pouco menos de dois meses para o Natal, o espírito das festas de fim de ano já começa a tomar conta da população e os tradicionais enfeites natalinos surgem em diversos cantos da cidade. Porém, para Wagner Faria, administrador de 55 anos, as ornamentações são coisas muito sérias e a dedicação foi tanta para as festividades de 2025 que sua casa se tornou atração do bairro Diamante, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Além das muitas luzes, trenó do Papai Noel e imagens do bom velhinho, Wagner inovou colocando uma máquina de neve em sua casa. A novidade virou festa para crianças e adultos que passam pelo local.
“Quando eu vejo uma criança parando aqui, hoje já devem ter parado uns doze carros, as crianças descem, brincam na neve, para mim é muito gratificante”, comemorou Faria, em entrevista à Itatiaia.
Assista:
Papai Noel, luzes e até neve: enfeites natalinos de casa viram atração em BH
— Itatiaia (@itatiaia) October 30, 2025
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O administrador conta que começou a enfeitar sua casa há dez anos.
“Há dez anos já venho enfeitando a casa. Comecei um pouco mais singelo e aí fui aumentando, informatizando. Hoje ela liga às 7h e desliga às 2h da manhã. Tudo já está mais fácil de colocar agora. Eu tenho que usar equipamento de rapel para não cair das alturas. Eu faço isso com muito amor”, contou ele.
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Amor pelo Natal
Wagner Faria conta que a ideia surgiu vinda da sua paixão pelo Natal. O homem, inclusive, já “foi o Papai Noel” de hospitais.
“Eu sempre gostei muito de Natal. Quando eu era mais novo, há um bom tempo atrás, eu vesti de Papai Noel, já fui em hospitais vestido de Papai Noel, vesti durante 9 anos. E sempre com Jesus. O nascimento dele como base da comemoração natalina. O motivo é esse, inspiração e por gostar muito de luzes de Natal. Sempre fui colocando, e colocando, e deu no que deu”, explicou.
Faria conta que ele mesmo produz parte dos enfeites e que normalmente monta tudo sozinho. Porém, neste ano, teve uma ajuda especial.
“Algumas coisas eu que fiz. Tenho um pouco de habilidade com as mãos, então aquele Papai Noel com a rena que tem em cima da casa eu fiz, todo de arame, eu pus o pisca. O boneco de neve, que é o Olaf, fui eu que fiz também. Eu vejo alguns modelos, vou empolgando e fazendo.
É demorado, dura uns dois, três dias para montar a casa inteira, depois tem que tirar porque não pode ficar no tempo, se não estraga, mas geralmente eu faço tudo sozinho. Esse ano eu tive ajuda da minha namorada na parte mais baixa. A parte mais alta eu faço”, afirmou o administrador.
O custo da ornamentação
Perguntado sobre o custo de todo esse processo, Wagner brincou que é melhor nem pensar nisso. Porém, afirmou que como se trata de um costume de muitos anos, vários enfeites são reutilizados.
“Eu nunca fiz os cálculos e acho melhor nem fazer! Mas como cada ano eu aumento uma coisa, o valor não fica muito alto. O projeto é aumentar uma coisa a cada ano e esse ano a novidade é a máquina de neve. E já tenho o projeto para o ano que vem, com coisas novas”, contou, aos risos.
Por fim, reforçou seu desejo de que o “espírito natalino” volte a prevalecer no coração das pessoas.
“Quero tentar resgatar o espírito natalino nas pessoas, porque hoje está muito frio. Fazer as pessoas entenderem que no Natal se comemora o nascimento de Jesus, me aproximar das pessoas, empolgar para que eles também enfeitem suas casas, que antigamente muitas casas ficavam ornamentadas e hoje em dia diminuiu muito. Quem sabe eu não faço a diferença aqui no bairro e esse espírito renasça por aqui”, finalizou Faria.