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Entre as fraudes praticadas estão o bloqueio e desbloqueio de veículos e valores apreendidos pelo Estado, além da inclusão ou retirada de mandados de prisão e alvarás de soltura.
Segundo o delegado Álvaro Huertas, chefe do Deoesp (Departamento Estadual de Operações Especiais), os investigados chegaram a utilizar credenciais de magistrados nas ações criminosas. No entanto, Huertas afirma que as tentativas de fraude não foram concretizadas.
“Eles fizeram a modificação no sistema, mas não teve nenhum tipo de prejuízo, porque isso era a facilmente identificado pela inteligência do Tribunal de Justiça e era controlado”, afirmou.
Apreensão e bloqueio de bens dos investigados
Além das nove prisões, a operação Veredicto Sombrio resultou na apreensão de veículos de luxo, joias, computadores e aparelhos celulares. Foram bloqueados R$ 40 milhões, incluindo cerca de 180 mil dólares em
Álvaro Huertas detalhou que os investigados são hackers com perfis parecidos. Os presos são jovens adultos das classes média alta ou baixa, com acesso aos sistemas de informação e sem registros de crimes violentos.
A primeira fase da operação focou em investigar os principais atores da organização criminosa. O próximo passo será investigar as pessoas que contrataram os serviços dos hackers e tentaram se beneficiar das fraudes na Justiça.
Os crimes foram identificados pela inteligência do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do