Morreu, nesta quarta-feira (12), a chimpanzé Kelly, que vivia no zoológico de Belo Horizonte. A fêmea chegou a Minas Gerais vinda de um zoológico em Sorocaba, no interior de São Paulo.
A morte de Kelly aconteceu um dia após
Segundo o prefeito da capital mineira, Álvaro Damião (União Brasil), os dois animais já estavam com problemas de saúde antes mesmo de serem transferidos para BH.
“A chimpanzé Kelly já estava doente, um problema no útero. Foi feito um tratamento durante um tempo aqui em Belo Horizonte, mas teve que fazer exames fora do zoológico. Ela tinha que passar por uma anestesia e também não suportou e acabou falecendo”, explicou Damião.
No caso da leoa, a PBH afirma o procedimento anestésico foi conduzido pela equipe de médicos-veterinários do Zoológico. A necrópsia para apurar a causa da morte foi realizada pela equipe do Setor de Patologia da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Saúde dos animais
Com a morte de Kelly e Pretória, dois animais do zoológico em menos de dois dias, o prefeito convocou uma coletiva de imprensa na sede da prefeitura, no Centro da capital.
Damião informou que o quadro de saúde da leoa era grave, mas que procedimentos cirúrgicos são comuns e fazem parte da rotina de um zoológico como o de BH. De acordo com ele,
No caso de Kelly, a chimpanzé já estava em isolamento para tratar de um problema no útero, não interagindo com os outros animais.
O foco agora da PBH é observar o comportamento de Mafu, que ficou sem a companheira.
O Executivo não descarta a transferência do macho para outro zoológico ou ainda trazer outra fêmea para BH para ajudar na adaptação do leão, que está na capital desde o dia 15 de outubro.
Morte de Elefante
Em junho deste ano,
Jamba estava em tratamento na Escola de Veterinária da UFMG e no Zoológico do Oregon (EUA), em razão de uma inflamação no membro anterior direito.
O animal, da espécie africana ameaçada de extinção, viveu toda a vida em cativeiro. Antes de chegar ao Zoológico de BH, morava no Parque Nacional de Etosha, na Namíbia.
Na capital, ele dividia o espaço com a Axé, que agora permanece sozinha no local. Em 2021, a outra elefanta do zoológico, Bere, mãe de Axé, morreu por infecção generalizada também sob os cuidados da instituição.