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De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado nessa quarta-feira (19), o jovem usou farda no próprio casamento, apresentou uma certidão falsa e causou prejuízo superior a R$ 50 mil ao afirmar que havia sido aprovado na Interpol, a polícia internacional, e que precisava de ajuda para pagar cursos obrigatórios.
A vítima, de 26 anos e ex-namorada do suspeito, contou à Itatiaia que o conheceu há
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O advogado Marcelo Colen, que representa a família, descreveu a conduta do
Em junho de 2022, conforme mostrou reportagem, um jovem de 20 anos foi preso em
Com ele, os militares encontraram duas carteiras de identidade com o mesmo nome, mas CPFs diferentes, além de uma carteirinha de estudante, uma carteira de professor de uma instituição federal e um bloco de receitas médicas da prefeitura de Monsenhor Paulo, cidade vizinha.
Dizia ser engenheiro e militar
Segundo relato da atual vítima, desde o início o suspeito se apresentava como engenheiro da empresa Exxon e dizia ter formação em engenharia física pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro. Depois, afirmou ser segundo-tenente e, em seguida, capitão do Exército, além de alegar ter conseguido vaga em um órgão chamado “Desg”.
A farsa atingiu outro patamar quando ele disse ter sido aprovado na Interpol “Ele disse que tinha passado na Interpol e precisava fazer cursos. Esses cursos foram pagos pela minha família. Fizemos até festa de despedida porque, segundo ele, íamos morar fora com meus gatos”, relatou a vítima. Conforme o B.O., o prejuízo causado pelo suspeito ultrapassa R$ 51 mil.
A vítima também relatou ter sofrido violência psicológica durante o relacionamento. “Isso vinha muito do medo que ele tinha de eu terminar. Sempre que eu questionava alguma coisa, ele dizia que ia atentar contra a própria vida ou simplesmente levantava e ia embora”, afirmou.
A reportagem da Itatiaia entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda um posicionamento.