A Justiça de São Paulo condenou o policial militar Vinicius de Lima Britto a dois anos e um mês no regime semiaberto, pela execução de Gabriel Renan da Silva Soares, em novembro de 2024, em São Paulo. A vítima,
A decisão foi tomada após a votação do
“Diante do pedido do Ministério Público fixo a indenização, conforme o artigo 387, inciso IV, do Código Processo Penal no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais)”, afirma a juíza Viviane de Carvalho Singulane, responsável pelo caso.
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A vítima, Gabriel Renan da Silva Soares, é sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, que fez parte do grupo ‘Facção Central’. A Justiça revogou o pedido de prisão preventiva.
Na época, a versão inicial apresentada pelo PM era de que o jovem teria feito menção de estar armado, o que, na versão dele, justificaria os disparos. Um atendente do mercado corroborou essa narrativa, alegando que Gabriel teria dito: “Não mexe comigo, que estou armado, não quero nada do que é seu”.
Novas imagens, porém, mostram que o jovem, que tinha acabado de furtar itens de limpeza, escorregou quando tentou sair correndo do mercado e que em nenhum momento fez menção de estar armado. Nas imagens, também é possível concluir que não houve diálogo e que o policial acertou a vítima pelas costas.
“A defesa entende que a decisão dos jurados foi correta porque o réu não teve o dolo de matar agindo com imprudência”, diz Mauro Ribas, o advogado do policial.
Reprovação de teste psicológico
O policial conseguiu entrar na corporação no mesmo ano, após ser aprovado em um segundo concurso. Especialistas responsáveis pela reprovação apontaram dificuldade de sociabilidade e instabilidade em relações interpessoais.
“Tais características contraindicam o candidato para o cargo, pois poderão comprometer sua capacidade de perceber e reagir adequadamente às demandas da função”, afirma um trecho do laudo.