A Unidade Criminal da Polícia Nacional da Indonésia começou uma investigação para apurar se houve negligência no caso da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha Lombok, na Indonésia. A informação foi confirmada nesta terça-feira (1º) pela CNN Brasil.
“Já ouvimos várias testemunhas, incluindo o organizador da trilha, o guia, o carregador e policiais florestais”, afirmou o inspetor assistente sênior I Made Dharma Yulia Putra.
Em ação conjunta com especialistas da Embaixada do Brasil, os agentes da polícia indonésia realizaram uma inspeção nos arredores do vulcão Rinjani, onde ocorreu o acidente.
A chefe do Parque Nacional de Rinjani, Lidya Saputro, também confirmou que todos os protocolos de segurança existentes estão sendo avaliados.
Nova autópsia
O governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), atendeu o
Conforme a AGU, os detalhes de como e onde será feita a nova autópsia serão definidos em uma reunião desta terça-feira (1°), quando serão indicadas as responsabilidades de cada ente federativo. A família busca esclarecer a real causa e horário da morte de Juliana.
A primeira autópsia foi feita no Hospital Bali Mandara. Segundo o médico legista Ida Bagus Putu Alit, Juliana teria morrido no mesmo dia,
No entanto, imagens de drones captadas por turistas flagraram momentos que Juliana aparece se mexendo na primeira queda e levantou suspeitas à família da jovem.
A morte
A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.