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Familiares de Juliana Marins, que morreu no Monte Rinjani, na Indonésia, querem nova autópsia do corpo

Segundo informações de um perfil nas redes sociais criado pela família da brasileira, o pedido será feito à Justiça

Juliana Marins (centro) caiu durante uma trilha na Indonésia

A família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair do Monte Rinjani, na Indonésia, disse vai pedir à Justiça que uma nova autópsia seja feita no corpo da jovem. A informação foi divulgada numa rede social criada pela família de Juliana.

“Com o auxílio do GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, diz a nota.

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A primeira autópsia foi feita no corpo de Juliana logo após o resgate, por um médico legista em um hospital de Bali, na Indonésia. De acordo com o exame, Juliana sofreu um trauma torácico grave provocado por um forte impacto, que teria causado grande hemorragia interna e danos irreversíveis aos seis órgãos respiratórios. O exame revelou ainda que Juliana não sofreu hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após o trauma.

Na ocasião, familiares de Juliana criticaram a forma como o médico divulgou as informações que, segundo eles, teriam sido repassadas numa coletiva de imprensa antes da família ter acesso ao laudo.

“Teve o resguardo da autópsia que também foi outro caos, outro absurdo. Minha família foi chamada no Hospital para poder receber o laudo, porém, antes que eles chegassem, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, um médico legista achou de bom tom fazer uma coletiva de imprensa pra falar pra todo mundo que tava dando o laudo em vez de falar pra família antes”, disse Mariana Maris, irmã de Juliana.

O corpo de Juliana segue na Indonésia, aguardando o translado para o Brasil.

“Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro).

Porém, a Emirates de Bali não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana pra casa!”, disse a família em uma postagem.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.