Juliana Marins,
Conforme a reportagem da BBC, o médico explicou que Juliana sofreu traumatismo provocado por um impacto violento, resultando em graves lesões internas e hemorragia significativa.
“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense.
Juliana Marins está desaparecida na Indonésia
Apesar da estimativa de que a morte tenha ocorrido aproximadamente 20 minutos após os ferimentos, o legista disse que não é possível precisar o momento exato. Isso devido a diversos fatores, incluindo a transferência do corpo da Ilha de Lombok, onde fica o Monte Rinjani, para Bali.
“Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou.
Entenda a cronologia do caso:
Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)
Juliana estava no segundo dia de trilha, com cinco pessoas e
Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde fazia um apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou os parentes dela nas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.
Sábado, 21 de junho (horário de Brasília)
Socorristas chegaram ao local onde Juliana caiu por volta das 4h30 da manhã (14h30 do horário local). Eles tentaram oferecer água e comida, mas sem sucesso, e o resgate precisou ser pausado devido ao mau tempo e às condições ruins do terreno.
Domingo, 22 de junho (horário de Brasília)
Autoridades como a embaixada brasileira na Indonésia foram acionadas e o Governo Federal também monitorava o caso. As equipes chegaram a começar as buscas pela brasileira, mas logo
Segunda-feira, 23 de junho (horário de Brasília)
O
Mais tarde, as buscas foram retomadas e a equipe desceu 400 m, mas estavam a cerca de 650 m de distância da jovem. “Ela estava bem mais longe do que estimaram”, escreveu a família.
Terça-feira, 24 de junho (horário de Brasília)
As buscas por Juliana foram retomadas, com a
Por volta das 11h, a família fez um comunicado nas redes sociais informando a morte de Juliana.