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Ciclone extratropical coloca Rio Grande do Sul em alerta máximo

Estado enfrenta risco de alagamentos, ventos fortes e granizo; Defesa Civil orienta população a adotar medidas preventivas e acompanhar boletins oficiais

Meteorologistas alertam para a combinação entre umidade acumulada e novas precipitações no Rio Grande do Sul

A formação de um ciclone extratropical no oceano, originado a partir de uma área de baixa pressão que atuou no Rio Grande do Sul neste sábado (28), deve agravar as instabilidades climáticas no Estado ao longo deste domingo (29), segundo o Climatempo. A previsão é de ‘ chuva persistente e volumosa, com risco elevado de alagamentos e novas enchentes'.

Meteorologistas alertam para a combinação entre umidade acumulada e novas precipitações, o que mantém o cenário de atenção, principalmente nas regiões da metade Norte, como a Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra, Vales e Litoral Norte.

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Volume de água no Rio Grande do Sul pode ser grande

Nessas áreas, os volumes de chuva podem ser expressivos, o que pode agravar o nível dos rios, já elevados em função de eventos anteriores.

No Sul do Estado, o tempo permanece instável, porém com menor volume de chuva previsto. Ainda assim, o avanço do sistema deve provocar rajadas de vento em diversas regiões, especialmente na metade Sul, Região Metropolitana, Litoral e Serra Gaúcha.

Qual será a previsão do tempo em Porto Alegre?

Na capital, Porto Alegre, o domingo será marcado por chuvas frequentes e de intensidade variável. Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, o nível do Guaíba pode voltar a subir, exigindo ‘atenção redobrada em áreas já impactadas por alagamentos’.

“O governo do Estado reforça o alerta à população para acompanhar as atualizações da Defesa Civil e adotar medidas preventivas em caso de risco”, destacou nota oficial divulgada no sábado (28).

Rio Grande do Sul convive com medo das chuvas

Em 2024, o Rio Grande do Sul foi muito afetado pelas chuvas nos meses de abril e maio. Cidades gaúchas ficaram ilhadas e muitos serviços de utilidade pública tiveram que ser fechados por muito tempo para reconstrução.

A própria capital, Porto Alegre, teve vários serviços básicos paralisados. O aeroporto da cidade, por exemplo, ficou fechado até há pouco tempo e ainda não teve todos os voos normalizados.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.