A Defesa Civil Nacional mobilizou, na tarde desta sexta-feira (14), uma coletiva de imprensa para informar sobre a atuação de um novo ciclone extratropical nos próximos dias.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de grande perigo de tempestade para 725 cidades de quatro estados brasileiros. O aviso é válido das 9h de domingo (16) às 3h de segunda-feira (17).
Abaixo, confira a lista de estados afetados:
- Mato Grosso do Sul;
- Paraná;
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina.
O comunicado descreve possibilidade de chuvas acima de 100 mm em 24 horas, ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo. Há “grande risco” de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.
Meteorologista explica o fenômeno
A meteorologista Marcia Seabra, do Inmet, explicou que o ciclone deve se formar entre a noite de sábado (15) e a madrugada de domingo (16) próximo à foz do Rio da Prata, localizada entre Argentina, Paraguai, Uruguai e o Rio Grande do Sul.
Após se formar, o fenômeno se deslocará para o oceano. No entanto, dará origem a uma frente fria que deve atuar, inicialmente, em estados das regiões Sul e Centro-Oeste. Na segunda-feira (17), estados da Região Sudeste também serão afetados.
Entre as áreas sob alerta vermelho estão locais que já foram atingidos pela atuação de outro ciclone extratropical no último fim de semana.
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Segundo Armin Braun, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), trata-se de uma “situação que pode causar risco de desastre”.
Entenda o que é ciclone extratropical
O ciclone extratropical é caracterizado por um sistema de baixa pressão atmosférica que ocorre em latitudes médias, ou seja, longe da região equatorial.
A ocorrência do fenômeno é comum na Europa, América do Norte e Ásia, mas também pode ser registrado em países como o
Os ciclones extratropicais, geralmente, se formam a partir de diferenças de temperatura. Na região equatorial e nas latitudes médias, o ar quente sobe, e o ar frio das latitudes médias desce, o que cria uma zona de conflito que pode ocasionar esse tipo de fenômeno.
