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Mãe acusa médico de agredir e causar morte do filho em hospital no Rio de Janeiro

Richard Cruz havia dado entrada em um hospital na Barra de Tijuca para tratar de um ferimento provocado por faca

A Polícia Civil investiga a morte de um paciente ocorrida dentro do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Alessandra Ferreira, mãe do paciente, acusa um médico da unidade de ter provocado a morte do filho.

Alessandra afirma que Richard Cruz, de 20 anos, deu entrada no hospital após sofrer ferimentos de faca durante um assalto.

Para a equipe de plantão, a mãe teria dito que o filho sofria de depressão e bipolaridade e que precisaria ser sedado.

Ainda de acordo com o relato, uma enfermeira teria chamado a atenção de Richard para que ele ficasse deitado, momento em que um médico, de forma agressiva, teria gritado com o filho dela.

Alessandra contou ainda que Richard foi na direção do profissional de saúde e que, nessa hora, o médico teria agredido Richard com chutes e socos, reabrindo a ferida causada pela facada.

Alessandra disse que foi para a delegacia registrar a agressão e que, quando retornou ao hospital, foi informada de que o filho estava morto.

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Segundo Alessandra, a ferida do filho já estava estabilizada e ele teria morrido em decorrência das agressões praticadas pelo médico.

Por meio de nota, a direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge disse que o paciente deu entrada na unidade trazido pelo Corpo de Bombeiros após sofrer lesão por arma branca com sangramento intenso.

A unidade disse ainda que os profissionais alegam terem sido agredidos pelo jovem e usado os meios necessários para a contenção e que caberá à investigação policial concluir se houve excessos que contribuíram para o óbito.

O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Segundo a polícia, diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.