O ATR-72 da Voepass que caiu no interior de São Paulo na última sexta-feira (9) operava com uma licença temporária para deixar de guardar informações na caixa-preta da aeronave. Essa autorização foi dada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Essas informações que são guardadas nas caixas-pretas são fundamentais para entender como estava o funcionamento da aeronave no momento do acidente.
A licença concedida foi de 18 meses, em decisão tomada em março de 2023 – valendo, então, até setembro deste ano. A autorização valia para os aviões de modelo ATR 72 212 A e ATR 72-500.
Apesar da licença, não é possível cravar que os dados do acidente que vitimou 62 pessoas em Vinhedo (SP) não teve as informações guardadas na caixa-preta. Pode haver, contudo, uma barreira para acessar o histórico de funcionamento da aeronave.
A caixa-preta do ATR-72 já está sendo analisada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que iniciou nesta segunda-feira (12) a segunda etapa da investigação do acidente.
Segundo
Neste estágio, conforme a FAB, serão examinadas as atividades relacionadas ao voo, ao ambiente operacional e aos fatores humanos, incluindo um estudo detalhado de componentes, equipamentos, sistemas, infraestrutura, entre outros.
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