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Chuvas no RS: quando o nível do Guaíba deve voltar à normalidade?

Cidades como Canoas devem voltar à normalidade em 60 dias; nível do Guaíba está em 5,27m

Enchente em Porto Alegre-RS

Mesmo sem chuvas, as águas do rio Guaíba, no Rio Grande do Sul, devem atingir o nível normal somente daqui a dez dias, segundo uma previsão da Prefeitura de Porto Alegre.

O Guaíba, às 8h desta terça-feira (7), estava com 5,27 metros. Ele chegou a alcançar os 5,33 metros durante as enchentes. No entanto, para voltar à normalidade deve demorar dez dias.

Em outras cidades do estado, como Canoas, por exemplo, a previsão para voltar à normalidade deve ser de 60 dias. O rio Taquari, em Muçum, está em um nível de 7,44m, o rio Caí, em Feliz, está a 3,51 metros e rio Uruguai, em Uruguaiana, está em uma altura de 9,71 metros.

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As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul causaram, até as 9h desta terça-feira (7), 90 mortes. Outras quatro ainda são investigadas.

Há 132 pessoas desaparecidas e 361 feridas em todo o estado. No total, 1.367.506 pessoas foram afetadas, 48.147 estão em abrigos e 155.741 estão desalojados nos 388 municípios atingidos pela chuva.

Ao menos 649 mil clientes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estão sem água, enquanto mais de 450 mil estão sem energia, segundo a CEEE Equatorial e a RGE Sul. Quanto à rede telefônica e de internet, há 20 cidades sem serviços da Tim, 172 sem os da Vivo e 19 sem os da Claro.

As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em 336 cidades. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, suspendeu as atividades até o dia 30 de maio.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

Como ajudar?

Segundo as autoridades, desabrigados e desalojados que foram acolhidos pela Defesa Civil precisam não só de alimentos, como também de colchões, roupas de cama e banho e também cobertores. Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual (avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre).

Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.

Confira os itens mais necessários no momento:

  • água potável (item mais necessário no momento)
  • cobertores
  • colchões
  • roupa de cama
  • toalhas de banho
  • kits de higiene pessoal
  • kits de limpeza
  • kits de alimentos
  • ração animal
  • fralda infantil e geriátrica

O órgão pontua a importância que os kits já venham organizados e prontos, para a distribuição acontecer de maneira mais ágil.


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Gaúcha de Porto Alegre, Mauri Dorneles é formada em Jornalismo pela PUC-RS e trabalha como correspondente do portal Itatiaia Esporte no Sul do Brasil. Também cursou Cinema. Antes da Itatiaia, passou por Correio do Povo, Record RS, Rádio Grenal, RBS TV e Band.
Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.