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Tragédia no RS: mais de 450 mil pessoas estão sem energia; 649 mil continuam sem água

Temporal no Rio Grande do Sul afetou, até o momento, mais de um milhão de pessoas; foram registrados 90 óbitos

Enchente em Porto Alegre-RS

Os temporais no Rio Grande do Sul deixaram mais de 450 mil pessoas sem energia e mais de 649 mil sem água, segundo a Defesa Civil. Os dados são atualizados até as 9h desta terça-feira (7).

Da CEEE Equatorial, há 206.114 pontos sem energia, o que equivale a 11,45% do total de clientes. Já da RGE Sul, há 245 mil pontos sem luz, o que corresponde a 7,9% dos clientes. Juntos, os dois totalizam 451.114 pontos sem luz.

Quanto à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), 649.132 clientes estão sem abastecimento de água, o que equivale a 22% do total de clientes.

Quanto à rede telefônica e de internet, há 20 cidades sem serviços da Tim, 172 sem os da Vivo e 19 sem os da Claro.

Temporal no RS

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul causaram, até as 9h desta terça-feira (7), 90 mortes. Outras quatro ainda são investigadas.

Há 132 pessoas desaparecidas e 361 feridas em todo o estado. No total, 1.367.506 pessoas foram afetadas, 48.147 estão em abrigos e 155.741 estão desalojados nos 388 municípios atingidos pela chuva.

Ao menos 649 mil clientes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estão sem água, enquanto mais de 450 mil estão sem energia, segundo a CEEE Equatorial e a RGE Sul. Quanto à rede telefônica e de internet, há 20 cidades sem serviços da Tim, 172 sem os da Vivo e 19 sem os da Claro.

As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em 336 cidades. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, suspendeu as atividades até o dia 30 de maio.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

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Como ajudar?

Segundo as autoridades, desabrigados e desalojados que foram acolhidos pela Defesa Civil precisam não só de alimentos, como também de colchões, roupas de cama e banho e também cobertores. Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual (avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre).

Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.